Creio que todas as coisas tem um certo sentido na vida, mas ultimamente eu tenho meio que perdido o meu pois a cada dia, a cada hora, a cada momento que passa eu sinto como se minha vida não tivesse mais sentido algum.
É quase como se já não houvesse mais o por que de minha existência.
E cada dia eu penso e reflito sobre o que tenho feito para torna-lá significativa não só para mim mas para outras pessoas também.
Espero um dia encontrar, enquanto isso vou vivendo em busca de um objetivo que me faça crescer como ser humano que sou, cheio de falhas e com um pouco de acertos, mais falhas do que acertos mas fazer o que não é, eu sou um pífio mortal.
Bom mas vamos ao que realmente interessa, vamos falar de um personagem muito bem feito e que particularmente eu sou muito fã John Constantine.
Sim meus caros senhores e senhoras, meninos e meninas de todas as idades ele mesmo Hellblazer, Constantine como é conhecido, John para os chegados, e inimigo eterno ( ou ao menos até ele dar um jeito de conseguir sua alma rsrs) para o 1º caido.
Primeiras aparições
Criado pelo extraordinário Alan Moore, começou fazendo pequena participações na revista do Mostro do pântano, na qual ele era um tipo de concelheiro, que lhe ajudava a usar todos os seus poderes ( a estória do Mostro do Pântano fica pra uma outra hora).
Isso em junho de 1985, vinte e cinco anos atrás, na edição 37 de The saga of Swamp Thing( O monstro do pântano) , que apareceu o mago loiro, enigmático, desafiador, intrometido, manipulador e detestável, John Constantine (mas que ao meu ver é muito foda rs).
Mas como tudo que é bom de mais dura pouco no fim dos anos 80, Alan Moore, infelizmente, deixa a editora por conta de uma briga relacionada aos direitos de Watchmen.
A DC, então, enviou Karen Berger à Inglaterra para encontrar escritores e artistas do calibre de Moore, que pudessem levantar uma nova linha de quadrinhos adultos. São resultados desta busca as contratações de Alan Grant (que escreveu Batman por anos), Grant Morrison (Homem-Animal, Patrulha do Destino), Neil Gaiman (Sandman) e Peter Milligan (Shade).
Imagem de Hábitos Perigosos |
Biografia de John Constantine
Vindo de uma família da classe operária de Liverpool, John Constantine nasce em 10 de maio de 1953, por Thomas e Mary Anne Constantine. Durante o nascimento, os médicos descobriram uma segunda criança estrangulada no útero. John havia estrangulado seu irmão gêmeo. Sua mãe acabou morrendo no parto. Seu pai então assumiu a responsabilidade por ele, apesar de odiá-lo por suas duas perdas.
Aos 17 anos, mudara-se para Londres. Passou toda a década de 70 aprendendo as artes arcanas com um grupo de dedicados ao misticismo. Depois de assistir aos Sex Pistols no Roxy Club de Londres, John formou sua própria banda, a Membrana Mucosa, junto com seu amigo de infância Gary Lester. Eles tocaram a primeira vez no Casanova Club, em Newcastle.No ano seguinte, John passou por uma experiência que deixaria marcas para o resto de sua vida: um desastroso ritual de magia negra no qual enfrentou o demônio Nergal, que destruiu todos os seus amigos e acidentalmente mandou a garota Astra Logue para o inferno. O que restou depois disso tudo foi somente o braço da menina. Levado quase à loucura pela experiência, John foi internado em Ravenscar, um hospital para os perigosamente perturbados, onde ele intermitentemente passou os próximos dois anos.
Em 1985, John encontra o Monstro do Pântano pela primeira vez em Louisiana (quando a Crise das Infinitas Terras alcançara o seu clímax). Sua função foi ensinar ao Monstro do Pântano todo o potencial de seus poderes - regenerar-se a partir de qualquer pedaço de folha, por exemplo -, preparando-o para as crises que o aguardavam. A namorada de John, Emma, acabou sendo morta em Nova York pelo Invunche - um serviçal da Brujeria. A guerra contra a Brujeria continuou, o que resultou na morte dos amigos de Constantine Ben Cox, Frank North, Judith e Anne-Marie.
Depois disso, o Hellblazer já conseguiu a cura para um câncer nos pulmões ( o que em minha humilde opinião e uma das melhores estórias escritas em Hqs até hoje juntamente com a decrita acima ocorrida em Newcastle); desafiou os três lordes do inferno; conheceu versões macabras de contos de fada; viveu por um tempo com uma turma new age nas florestas inglesas; levou o fora de uma namorada e vagou por uns tempos nas ruas como bêbado e indigente; envolveu-se em tramas com Rei Artur; teve até alguns poucos e breves romances.
Ele também passou uma temporada nos Estados Unidos, onde aprendeu um pouco sobre a vida numa prisão de segurança máxima, depois viajou pelo coração da América e conheceu tudo o que esse país tem de bizarro. De volta à Inglaterra, colocou-se diante de novos inimigos e ameaças reais, até o ponto atual, onde acabou de fazer uma nova visita indesejada ao Inferno e testemunhou uma visão alternativa de sua vida.
Revista Vertigo
Garth Ennis, segundo escritor regular da série na qual eu citei que é uma das que eu mais gosto , é o responsável pela fase de maior sucesso da revista. Sua primeira história, Hábitos perigosos, em que Constantine vence um câncer de pulmão ao enganar o demônio, é a mais famosa de Hellblazer, e que diga-se de passagem foi a fase usada de base para fazerem o filme. Porém, a grande habilidade de Ennis estava em sua maneira fantástica de escrever personagens e relações críveis - habilidade que utilizou para criar sua própria atmosfera para a publicação, com um novo elenco de coadjuvantes.
A mais importante destes foi, sem dúvida, Kit Waker. A irlandesa, ex-namorada de um amigo falecido de John, tornou-se a paixão da vida do mago. O relacionamento entre os dois é tão forte que Constantine demonstra ter algum coração. Tanto que, quando Kit o deixa, John fica arrasado a ponto de passar a viver nas ruas como bêbado e indigente.
Foi durante a fase de Ennis que Hellblazer começou a fazer parte da linha Vertigo, criada pela DC em 1993 para englobar todos seus títulos de temática adulta. Foi ao entrar na fase Vertigo que Ennis começou a colaboração duradoura com o desenhista Steve Dillon e com o capista Glenn Fabry.
Newcastle
Essa é uma estória que quem ler vai ouvir falar muito, como eu já a descrevi aqui em cima, ela marcou muito a vida de Constantine, e é sem dúvida nenhuma uma das melhores estórias para Hqs já criadas no mundo.
Ela foi escrita por Jamie Delano e desenhada por Richard Piers Rayner e Mark Buckingham
Originalmente publicada em Hellblazer #11 em novembro de 1988, e que saiu aqui no Brasil na edição 5 da Vertigo.
Originalmente publicada em Hellblazer #11 em novembro de 1988, e que saiu aqui no Brasil na edição 5 da Vertigo.
Bom pessoal depois de tudo isso, eu espero que vocês se interessem pelo título e que queiram ler por que é um dos melhores personagens já criado no mundo dos Hqs.
Hoje ele ainda sai pela Panini, na revista mensal da Vertigo.
Mas que já vivenciou dias melhores, mas vale a pena dar uma lida, pois vira e meche saiu algumas coisas legais.
Curiosidades sobre John Constantine
• Na verdade, John Constantine já havia aparecido em um quadro da Swamp Thing #25, perto de uma vítima abarrotada em um espadarte.
• A Metal Pesado, TEQ, Fractal e Atitude, em geral, sempre foram a mesma editora só mudaram de nome e sócios.
• Hellblazer seria originalmente chamado de "Hellraiser", o que se parecia mais com o personagem. Infelizmente, o lançamento do projeto de Clive Barker com o mesmo nome estragou os planos da DC. Hellblazer foi o melhor título que o pessoal da DC pôde pensar para substituir o original antes do título ser publicado.
• Alan Moore diz ter encontrado John Constantine pessoalmente numa lanchonete pouco tempo depois de ter começado a escrever sobre ele. Embora o escritor não dê muitos detalhes e até ache difícil que alguém acredite nessa história, afirma que foi uma das experiências mais estranhas. Ele conta ainda que Jamie Delano, primeiro roteirista de Hellblazer, também teve um encontro parecido.